quarta-feira, 20 de maio de 2015




Barco a velejar perdido nas ondas gigantes do mar
O farol que brilha é a minha estrela guia o caminho a apontar.

Faíscas de fogos iluminam céu de são João
Meus desejos escritos em uma folha, papelão
Guardados dentro de uma garrafa a navegar
Jogada na imensidão do mar.


Litoral que naufraguei lendas do folclore nordestino
De um guardião da estrela azul
Contos que ouço desde de menino
Que sonhos ela realiza diante de um verdadeiro amor

A proa virou e novos mares á desbravar
Entre barcos naufragados lendas e sonhos afogados
Adormecidos pelo tempo
São as águas de junho, fechando o São João

Vamos ficar um tempo, separados, mas unidos de coração...

terça-feira, 9 de julho de 2013





O silêncio me tocou já não posso navegar
Ele me aprisionou a ilusão de não amar
Sobrou pouco para novamente existir estou do lado avesso do espelho
Não tem como refletir.

Meus gritos ninguém houve sou uma alma sem corpo
Só um pressuposto. O silêncio me laçou lutei tanto que desfaleci
Ele venceu, envolveu meu corpo e infelizmente adormeci.


terça-feira, 1 de janeiro de 2013


Hoje adormeço em contos nos quais não gostaria de ser o dono da tristeza marcado pela dor. Destino que trago e com ele atravesso o espaço sem sair do papel, incompreendido, intragável e sagas sigo mostrando que o sofrimento é um vão aberto e a dor é uma chave que pode abrir para solucionar e fechar para ti aniquilar.

sábado, 27 de outubro de 2012



 "Não é nos retalhos do meu drama que irei me desfazer, mas em cima das minhas historias construirei sim, os alicerces para o meu castelo”.


quinta-feira, 11 de outubro de 2012


Eu aprendi a chorar no silêncio da noite, lembranças que mergulham meus pensamentos e soluço em desespero mesmo com tanta dor choro baixinho.



A claridade invade nossa cena e pela janela avisa que vencemos uma vez, pois logo retomaremos a luta pelo sentimento. O fim chegou e no exato momento precisamos da fuga de alma, fomos para outra dimensão em busca um do outro levando toda e completa emoção.

Contigo giramos no mesmo eixo e no adormecer sou completo, pois todos os conflitos são exterminados quando este amor encosta e em mil vidas renascerei para te pertencer.

Amar-te foi acerto que o meu coração fez para não perder o que existia de puro.


Neste momento onde envelheci todos os planos de fuga fico preço olhando a chuva pela vidraça da janela do meu quarto. 

A insatisfação de saber que amanhecerei outra vez sozinho, estou fixado em desenhar teu rosto e rasgo a madrugada em busca da perfeição.
Minhas frações de sono tu dominas e meu corpo transmuta não sou de carne envolto dos ossos sou feixe de luz que atravessa o espaço e no inalcançável aporto meu desconcertante desejo de amor.